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10.1.3


9.

Anoitece em San Francisco, e belas luzes enfeitam a cidade como uma sucessão de colares de brilhantes.

Quase todas as modelos já se recolheram aos seus quartos no hotel. Phoebe está terminando de escovar os dentes e Gabrielle também se prepara para dormir.

Phoebe está pensativa. Não consegue tirar da cabeça que, a essa hora, alguém pode estar preparando uma boneca voodoo com os cabelos de Liz. "Alguém que provavelmente é Nancy", ela pensa. Distraída, derruba alguns frascos de remédio da colega na pia.

- "Você está mesmo no mundo da lua hoje, ein?", brinca Gabrielle.

- "É que uma coisa que a Liz disse não me sai da cabeça. Ela acha que foi a Nancy quem cortou os seus cabelos."

- "Qualquer coisa que dá errado por aqui, e todo mundo desconfia da Nancy."

- "Mas ela afirmou que a Nancy já havia cortado os cabelos de uma das meninas que morreram..."

- "Liz acha isso porque a Nancy dividia o quarto com a Tatiana. Ela também apareceu com os cabelos cortados, uns dias antes de rolar daquela escadaria. Quando descobriu que faltava uma mecha fez o maior escândalo, e acusou a Nancy de ter aproveitado enquanto ela dormia para sabotar seu cabelo."

- "Você acha que Nancy fez isso?"

- "Não sei. Ela é imprevisível."

Ambas se deitam e apagam a luz da cabeceira. O quarto está escuro, mas Phoebe não consegue dormir. "A vida de Liz está em perigo, e eu não tenho sequer uma pista do assassino!", ela pensa. "Preciso fazer alguma coisa!"

Phoebe espera até ter certeza de que a colega está dormindo. Então se levanta o mais silenciosamente possível, coloca o roupão e sai.

O quarto de Nancy fica no final do corredor. Phoebe sabe que ela não está, pois foi ao cinema com outras meninas. Mas... como entrar ali? Nada que um pequeno feitiço não possa resolver.

- "Que as barreiras desse mundo
não possam me segurar;
Portas e fechaduras se abram
para me deixar passar!"


A porta se abre por encanto. Phoebe se certifica de que não há ninguém olhando, e entra. Ela ascende a luz e começa a vasculhar por tudo em busca de algo que ligue Nancy à prática de voodoo.

Phoebe verifica entre as roupas no armário, no meio dos produtos de beleza no banheiro e dentro de cada gaveta. Espera encontrar tecidos, agulhas, manuais de voodoo ou... mechas de cabelo. Mas não há nada como isso por ali. Remexendo entre algumas revistas, vê cair um pedaço de papel que estava entre as páginas. Ela o apanha e logo percebe que é uma carta:

"Querida filha,

Como você sabe, eu e seu irmão estamos passando por dificuldades. Fico feliz que você esteja aí, recebendo do bom e do melhor nesse hotel de luxo. Infelizmente, não temos a mesma sorte.

Não pude deixar que seu irmão aceitasse a oferta de trabalho do tio John. Richard recebeu uma educação esmerada demais para acabar atendendo atrás do balcão de uma farmácia. Contamos que o seu sucesso como modelo nos tire dessa situação.

Beijos,
Mamãe."


Isso esclarecia o que Gabrielle havia dito sobre Nancy sofrer pressão da família, mas não era um indício de que a jovem estivesse envolvida com voodoo.

É hora de interromper a busca, pois Nancy já deve estar voltando. Phoebe sai e se esgueira pelo corredor escuro, quando ouve passos. Logo, escuta a voz de Nancy que se despede de outras meninas e avança em direção ao seu quarto.

Phoebe não pretende ser vista pela moça, e muito menos questionada sobre o que está fazendo no corredor a uma hora daquelas. Ela corre até a porta que dá para o depósito usado pelas camareiras e se joga pra dentro. No escuro, tropeça em suas próprias pernas compridas e acaba caido sobre alguns sacos de lixo seco.

No corredor, Nancy escuta o barulho.

- "Quem está aí?" ela pergunta em voz alta.

Phoebe mantém o silêncio. Depois de segundos, percebe que a modelo voltou a caminhar e direção ao quarto. Escuta também o destrancar da fechadura e o estalido, quando Nancy finalmente fecha a porta atrás de si. Só então pode se levantar e acender a luz.

Sua entrada estabanada no depósito provocou uma pequena bagunça. Ela junta os papéis que estão no chão, colocando-os de volta no saco. No entanto, ao pegar uma caixa de correspondência rasgada, ela é sacudida por uma premonição.

Phoebe vê o remetente colocando uma boneca de voodoo dentro do pacote, e reconhece a boneca que estava junto ao corpo de Christine Tate. Ela vira a caixa em busca do nome de quem recebeu a macabra encomenda, mas justamente ali o embrulho está rasgado. Então, procura pelo remetente:

INSTITUTO MARIE LAVEAU
NOVA ORLEANS


10.
Numa das mesas do Pan, Henry e Paige esperam Piper se liberar do trabalho.

- "Temos que descobrir alguma prova mais concreta dos crimes! Não posso indiciar ninguém por praticar voodoo."

- "Eu nunca pensei que fosse dizer isso, mas acho que seria mais fácil enfrentar um demônio do que seres humanos usando magia negra."

Finalmente, Piper se junta ao casal.

- "E aí, como vai a escolha do novo maitre?"

- "Ufa! Eu vou ficar doente se mais um deles confundir um Moscatel com um Porto Tawny! E vocês, já descobriram alguma coisa?"

- "Nada de concreto ainda. E estamos ficando sem tempo! A final do concurso já é daqui a três dias", responde Henry.

- "Espero que amanhã a gente consiga alguma coisa em Nova Orleans", diz Paige.

- "Por que, afinal, vamos ter que viajar para lá?" pergunta Piper.

- “De acordo com a premonição de Phoebe, há alguém do Instituto Marie Laveau por trás da magia negra usada contra as modelos. Temos que fazer uma visitinha ao Instituto e tentar encontrar quem possa estar ajudando uma das candidatas a enfeitiçar as concorrentes!”

Nesse momento, o telefone do restaurante começa a tocar. Phoebe está do outro lado da linha, e parece muito nervosa.

- "Calma, fale mais devagar! Não estou conseguindo entender o que você diz! Como? Um acidente? E como ela está?"

Piper fica em silêncio por alguns minutos, escutando as informações de Phoebe e deixando Paige e Henry no maior suspense.

- "Sim, vou contar para eles. Agora se acalme e escute... acho que está na hora de você sair daí. Não é mais seguro permanecer no concurso se não sabemos quem está usando voodoo!"

Piper escuta novamente e, pela sua expressão, a irmã não aceitou o conselho.

- "Mas Phoebe... qualquer uma dessas meninas pode ser responsável... está bem, está bem. Mas se cuide, ein? Nos vemos amanhã."

Ela desliga o telefone com cara de preocupada.

- "Liz, a modelo que teve o cabelo misteriosamente cortado, sofreu um acidente de carro. Ela não morreu, mas está ferida - e definitivamente fora do concurso."

- "Será mais um ataque da nossa praticante de voodoo?", questiona Henry.

- "Pode apostar que sim", responde Piper. "E Phoebe está bem no meio desse campo de batalha!"

11.

O Instituto Marie Laveau fica numa antiga casa de Nova Orleans. Construída em estilo francês, é um pouco pequena para tantos livros, gravuras e objetos históricos. A placa na fachada promete: “Aqui o mais completo Museu de Voodoo do Mundo”.

Phoebe e Paige se apresentam na portaria.

- "Bom dia! Sou Phoebe Halliwell, do Bay Mirror, e essa é nossa fotógrafa, Paige. Temos uma entrevista marcada com a administradora Jane Morland".

A recepcionista liga para a administração. Logo, uma mulher já idosa, baixinha e muito sorridente, se apresenta às irmãs.

- "É um prazer tê-las aqui! Venham, vamos tomar um café e conversar um pouco."

Jane conduz as duas até seu escritório.

- "Então, me digam: o que despertou o interesse dos jornalistas do Bay Mirror no nosso Instituto?"

- "Bem, queríamos de algum modo ajudar na recuperação de Nova Orleans depois do furacão, você sabe... e pensamos que uma boa idéia seria estimular o turismo com uma matéria sobre os aspectos culturais da cidade".

A administradora parece genuinamente emocionada.

- "Oh, vocês não imaginam que alegria é para nós ter uma matéria falando sobre o Instituto publicada em San Francisco! Vou mostrar tudo o que quiserem ver, podem fotografar todos os objetos, quero que se sintam totalmente a vontade!"

Jane leva as duas para conhecer cada canto do museu. Paige procura demonstrar o máximo de intimidade possível com o equipamento de fotografia que pegou emprestado nas antigas coisas de Prue. Mas, secretamente, se arrepende de não ter invocado o fantasma da irmã mais velha para pedir umas lições.

- "Essa é a mulher que dá nome ao nosso Instituto." A administradora aponta para o grande quadro que domina a maior parede da biblioteca. É a reprodução de alguma foto muito antiga.


- "Marie Laveau, a Rainha do Voodoo, foi uma lendária sacerdotisa voodoo que viveu no século 19. Era muito poderosa. Ninguém fazia nada em Nova Orleans sem sua permissão! Eu mesma sou sua descendente" conta, sem disfarçar o orgulho.

- "Então você também deve ser uma especialista em fazer feitiços!”

A senhora Morland solta uma gargalhada.

- “Infelizmente não. Meus avós se converteram à Religião Católica e durante muito tempo na nossa família foi proibido sequer mencionar a palavra voodoo. Acho que foi por isso que me envolvi com o Instituto. É como um resgate da história da família. É claro que hoje eu sei muito sobre voodoo, mas acho que não conseguiria fazer um feitiço!”

- “Todos que trabalham no museu tem que ter alguma ligação com o voodoo?"

- "Oh, é claro que não! Pouca gente pratica voodoo por aqui hoje em dia. E há muito folclore, você sabe, crendices sem fundamento em zumbis e bonecas espetadas por alfinetes!"

Phoebe e Paige trocam um olhar significativo.

- "Para falar a verdade" continua a administradora, "também não temos muita gente trabalhando aqui no momento. Com o furacão, você sabe, o dinheiro foi embora... tivemos que dispensar vários colegas."

- "Oh, que pena! Com quantos funcionários vocês ficaram?"

- "Bem, além de mim e a moça da recepção, há uma guia para os visitantes que também é nossa bibliotecária e a curadora que cuida da coleção."

Nesse momento as duas irmãs avistam um grupo de turistas, que passeia pelo museu guiado por uma moça muito jovem. Entre os visitantes, fingindo-se de turista, está Piper.

- “Este é um dos lugares mais misteriosos do nosso museu”, explica a moça. “Esta sala reproduz o que seria o terreiro de Madame Marie Laveau no século 19. Ela recebia de trabalhadores humildes aos donos de terras mais poderosos!” diz a guia.

Piper vasculha a sala com os olhos. Há tigelas rústicas de madeira cheias de ervas por todos os lados, como convém a uma curandeira. O chão está coberto por camadas de tapetes coloridos de vários formatos e tamanhos. Na frente há uma grande cadeira de madeira ricamente entalhada, como se fosse um trono. Ali sentava Marie Laveau.

Num dos cantos há tambores e outros instrumentos de percussão. Um dos visitantes, um homem gordo de meia idade, se aproxima e começa a bater num dos atabaques.

- “Senhor, por favor, não é permitido tocar nos instrumentos!”, alerta a guia.

- “Ora, eu paguei o ingresso, tenho direito de satisfazer minha curiosidade!”

- “Mas são objetos históricos, tem um valor imenso, o senhor pode danificá-los!”
- “E quem vai me impedir de tocar, você? Duvido!” diz o homem, pegando as baquetas e batendo forte num tambor.

“Pois eu vou”, pensa Piper, fazendo um discreto gesto com a mão que paralisa apenas por um segundo a baqueta no ar. O homem, que tinha tomado impulso para dar um golpe com toda a força, se embanana todo e cai sem entender o que aconteceu.

- “Agora talvez o senhor possa respeitar as regras da guia e nos deixar continuar com a visita”, diz Piper. O grupo se afasta do local e o homem, constrangido por ter pagado um mico, fica para trás.

- “Você está bem?”, pergunta Piper, vendo que a guia ficou nervosa com o incidente.

- “Estou sim... é que eu sou nova aqui e ainda não aprendi a lidar com esse tipo de gente!”

- “Você poderia Ter lançado um feitiço de voodoo sobre ele!”, brinca Piper, cheia de segundas intenções.

A guia ri.

- “Eu juro que lançaria se soubesse como se faz! Mas, por enquanto, sou apenas uma bibliotecária curiosa sobre a cultura negra. Falta muito para me tornar uma sacerdotisa voodoo!”

Do outro lado do Instituto, Jane Morland apresenta a curadora do museu para Phoebe e Paige.

- “Aquela é Marianne Rocheau, certamente a mulher que mais entende de voodoo em Nova Orleans. Venham, vamos conversar com ela.”

Elas se aproximam da mulher que trabalha numa espécie de oficina. Uma das paredes é toda de vidro, então qualquer visitante pode ver tudo o que ela está fazendo. Na sala há diversos objetos rituais antigos, como urnas, vasos, cajados e velas. Também há muitas mantas e tecidos, além de ervas e livros espalhados sobre uma grande mesa de trabalho.

- “Mariane, quero que conheça as duas repórteres do Bay Mirror que vieram fazer uma matéria sobre nós!”

A curadora olha para Phoebe e para Paige com cara de poucos amigos. Ela é alta e magra, e anos atrás deve ter sido bonita. Mas há algo de frio na expressão de seu rosto, e de sinistro em seu olhar. A mulher resmunga um cumprimento e volta a baixar a cabeça sobre o trabalho que fazia.

- “Vamos, Marianne, mostre para elas o que está fazendo!”, insiste a senhora Morland. A curadora se dá por vencida.

- “Estou catalogando ervas antigas usadas por praticantes de voodoo.”

- “São ervas medicinais?”, pergunta Phoebe.

Mariane esboça um sorriso forçado.

- “São bem mais do que isso, querida: são venenos poderosos, capazes de matar sem deixar vestígios”.

Um estranho arrepio percorre o corpo de Phoebe.

- “Diga-me, senhora Rocheau, como é o seu trabalho?”

- “É exatamente como você está vendo. Eu passo o dia transcrevendo antigos manuscritos, verificando fórmulas, catalogando objetos. Nada de muito glamouroso para botar no seu jornal!”

- “Ora, não seja modesta, Marianne! Ela é uma das mais destacadas especialistas em voodoo do país”, emenda Jane Morland. “Fale sobre a pesquisa que você está fazendo sobre o uso de bonecas nos rituais.”

Marianne lança um olhar furioso para a administradora.

- “A pesquisa ainda não foi concluída e os dados são sigilosos. Agora, se me dão licença, preciso sair para buscar uma encomenda.”

A mulher se retira deixando sua própria chefe com uma expressão de espanto no rosto.

- “Perdoem Marianne, ela é ótima com a pesquisa, mas é muito tímida. Bem, vamos adiante, há mais no museu para vocês conhecerem!”

Mas Phoebe e Paige têm a sensação de que já encontraram o que procuravam.

12.
Em seu flat, Phoebe ensaia para o último desfile caminhando com um livro equilibrado sobre a cabeça. Sentadas, Piper e Paige trocam impressões sobre a visita a Nova Orleans.

- “E que tal é a guia do museu? Acha que ela pode ser suspeita? Phoebe olhe para frente!”, diz Paige, conversando com as duas irmãs ao mesmo tempo.

- “Dificilmente. É uma jovem inexperiente, recém-saída da faculdade, e pelo que ví ainda tem pouca intimidade com o voodoo”, diz Piper. “E vocês, o que acharam da administradora do museu?”

É Phoebe quem responde:

- “Acho que Jane Morland respeita demais a cultura nega para usar o voodoo de uma forma tão vil. Temos outra suspeita em mente”.

Paige continua:

- “Mantenha as costas retas, Phoebe! Marianne Rocheau, curadora do museu, é nossa suspeita número um. Ela conhece voodoo o suficiente para provocar uma morte com ele!”

- “E nos pareceu bem desconfortável ao ser questionada. Talvez ela tenha mesmo alguma coisa a esconder!”

Um pequeno coração aparece no ar. É Coop, que chega para rever sua amada depois de vários dias de afastamento. Ele aparece bem na frente de Phoebe, mas nem com a surpresa ela deixa cair o livro da cabeça.

- “Você está ficando boa nisso, ein?”, ele brinca.

- “Ora, é para isso que eu tenho uma torturadora particular, quer dizer, uma TREINADORA particular, não é Paige?”

Todos caem na risada enquanto Paige faz uma careta.

- “Não há ganho sem dor” ela decreta, fingindo seriedade. “Aposto todas as minhas fichas como você vai ganhar esse concurso!”

- “Ei, mas eu não quero ganhar, lembra?”

- “Isso não está em questão. Além do mais, já está na hora de voltar pro hotel para o último ensaio.”

- “Se vocês não se importam, eu posso levá-la”, diz Coop. “Assim temos mais uns minutinhos para ficar juntos.”

- “E eu aceitaria uma carona de volta para o Pan, Paige. Há maitres me esperando!” pede Piper.

Paige segura na mão da irmã e orbita.

-“Voilá! Boa sorte no ensaio!”

Quando finalmente ficam sozinhos, Phoebe e Coop trocam beijos apaixonados.

- “Será que você vai continuar gostando de mim quando for uma modelo famosa?”

Phoebe ri.

- “Seu bobo! Isso nunca vai acontecer. Mas agora é hora de me levar para o hotel.”

Phoebe se transforma em modelo e os dois orbitam até um canto discreto do salão de baile do Marriott, onde tudo está pronto para o ensaio na passarela.

- “Vou sentar lá no fundo para te ver desfilar. Boa sorte!”

Phoebe toma seu lugar nos bastidores. A senhora Montana coordena o ensaio, dando ordens para todos os lados. Logo, a música começa a tocar.

- “Podem começar, vamos! Anne, Brigit, Gabrielle, Phoebe... vocês três primeiro!”

O desfile inicia e, quando Phoebe pisa na passarela, uma expressão de espanto toma conta do rosto de Connie Montana. Ela caminha com graça e atitude, dominando o espaço em volta de si e atraído os olhares de todos.

- “Excelente! Phoebe, venha até aqui. Onde aprendeu a desfilar assim?”

- “Para falar a verdade é Paige, minha irmã, quem está me ensinando.”

- “Mas que transformação, é estupendo o que ela conseguiu fazer em tão pouco tempo! Vocês estão de parabéns! Bem, vamos continuar. Nancy, Sue, Priscila, Vivian... vocês são as próximas!”

A apresentação das moças começa, mas algo dá errado. Sue tropeça bem na frente da passarela, e despenca para o chão.

- “Aaaiii, ai, ai, me ajudem!”

- “Oh meu Deus, o que houve?” grita a senhora Montana, correndo para socorrer a modelo. Coop também se aproxima para ajudar, e logo vê que ela sofreu um ferimento sério.

- “Chamem os paramédicos! A perna dela está quebrada.”

Phoebe sente o próprio corpo gelar. Enquanto todos atendem a moça machucada, seu olhar está fixo no que acaba de perceber. Na longa cabeleira loira de Sue, ela jura ter visto que uma mecha foi cortada.

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