Grams Penelope Halliwell está de volta nesse episódio em que as irmãs têm que enfrentar uma bruxa malvada. Enquanto isso, Leo mais uma vez precisa acertar contas com os anciãos.
1.
É um lindo amanhecer em San Francisco. Aos poucos, o movimento vai tomando conta das ruas, e os comerciantes abrem suas lojas. Numa delas, uma jovem aparentando vinte e poucos anos de idade ergue a cortina de ferro e coloca a placa de “aberto” na porta.
É uma pequena loja de presentes onde, atrás do balcão, já está uma senhora que se prepara para atender os clientes.
- “Os papéis de embrulho coloridos estão acabando, senhora Smith”, diz a jovem. “Quer que eu encomende mais?”
- “Por favor, Mila. Telefone para o fornecedor e veja se ele pode entregar ainda hoje.”
O barulho de um sininho tocando anuncia a entrada de alguém. A Senhora Smith vai até a recém-chegada na intenção de atender a primeira cliente do dia.
- “Posso ajudar em alguma coisa?”
A mulher vasculha o interior do estabelecimento com o olhar.
- “Você não, velhota” ela diz, passando a palma da mão direita na frente dos olhos da dona da loja.
A expressão no rosto da senhora Smith se congela, como se ela estivesse dormindo com os olhos abertos. Está paralisada, e não vê nem escuta mais nada a sua volta.
Mila volta do escritório sem perceber o que está acontecendo.
- “Você sim pode me ajudar”, diz a estranha mulher.
Ela coloca a palma da mão na frente do rosto de Mila que, paralisada, se sente sufocar. Uma fumaça branca e brilhante sai do nariz e da boca da jovem, e entra no corpo da bruxa. Poucos segundos depois Mila cai no chão, morta. Ao lado do corpo o fantasma da jovem observa a cena sem entender o que houve.
A misteriosa mulher dá um suspiro de satisfação. Olha para os lados, sorri, e deixa a loja.
É uma pequena loja de presentes onde, atrás do balcão, já está uma senhora que se prepara para atender os clientes.
- “Os papéis de embrulho coloridos estão acabando, senhora Smith”, diz a jovem. “Quer que eu encomende mais?”
- “Por favor, Mila. Telefone para o fornecedor e veja se ele pode entregar ainda hoje.”
O barulho de um sininho tocando anuncia a entrada de alguém. A Senhora Smith vai até a recém-chegada na intenção de atender a primeira cliente do dia.
- “Posso ajudar em alguma coisa?”
A mulher vasculha o interior do estabelecimento com o olhar.
- “Você não, velhota” ela diz, passando a palma da mão direita na frente dos olhos da dona da loja.
A expressão no rosto da senhora Smith se congela, como se ela estivesse dormindo com os olhos abertos. Está paralisada, e não vê nem escuta mais nada a sua volta.
Mila volta do escritório sem perceber o que está acontecendo.
- “Você sim pode me ajudar”, diz a estranha mulher.
Ela coloca a palma da mão na frente do rosto de Mila que, paralisada, se sente sufocar. Uma fumaça branca e brilhante sai do nariz e da boca da jovem, e entra no corpo da bruxa. Poucos segundos depois Mila cai no chão, morta. Ao lado do corpo o fantasma da jovem observa a cena sem entender o que houve.
A misteriosa mulher dá um suspiro de satisfação. Olha para os lados, sorri, e deixa a loja.
2.
- “O trabalho começou cedo hoje, Henry!”
A loja está cheia de policiais, procurando por pistas sobre a morte recente.
- “E pelo jeito o dia vai ser cheio, Greg. Veja se já podemos mandar o corpo para os legistas, sim?”
Henry caminha até a porta, e vê Darryl Morris chegando.
- “Morris, quanto tempo! O que faz aqui?”
- “Olá, Henry! A central me informou sobre uma morte suspeita, o que aconteceu?”
Nesse momento o corpo de Mila, totalmente coberto, é levado pelos policiais.
- “Uma jovem, Mila Rogers, que trabalhava como vendedora. O legista diz que ela morreu de asfixia, mas não há sinais de luta ou de agressão no corpo. Estão levando para a autópsia.”
- “Não pode ter sido uma morte natural?”
- “O legista não quis adiantar nada antes de examinar melhor o corpo. Mas as circunstâncias são estranhas.”
Os dois homens caminham para o interior da loja.
- “Aquela é a dona da loja, a senhora Smith. Ela não lembra de quase nada que aconteceu essa manhã. Recorda apenas que foi atender uma mulher, e acha que depois teve um desmaio. Quando acordou, a moça já estava morta.”
- “Henry, este caso é muito parecido com uma série de assassinatos acontecidos muitos anos atrás, casos nunca resolvidos que eu estou investigando”, diz Morris.
- “Acha que pode haver um serial killer envolvido?”
- “Não sei. Olhe, você é casado com Paige, deve estar se acostumando com essas coisas... Eu suspeito que as mortes possam ter algum motivo sobrenatural.”
Henry não parece surpreso.
- “Vou te manter informado de tudo que eu descobrir. Quer conversar com a senhora Smith?”
Os dois seguem para o local onde está a testemunha, que olha para tudo com uma expressão de espanto no rosto.
A loja está cheia de policiais, procurando por pistas sobre a morte recente.
- “E pelo jeito o dia vai ser cheio, Greg. Veja se já podemos mandar o corpo para os legistas, sim?”
Henry caminha até a porta, e vê Darryl Morris chegando.
- “Morris, quanto tempo! O que faz aqui?”
- “Olá, Henry! A central me informou sobre uma morte suspeita, o que aconteceu?”
Nesse momento o corpo de Mila, totalmente coberto, é levado pelos policiais.
- “Uma jovem, Mila Rogers, que trabalhava como vendedora. O legista diz que ela morreu de asfixia, mas não há sinais de luta ou de agressão no corpo. Estão levando para a autópsia.”
- “Não pode ter sido uma morte natural?”
- “O legista não quis adiantar nada antes de examinar melhor o corpo. Mas as circunstâncias são estranhas.”
Os dois homens caminham para o interior da loja.
- “Aquela é a dona da loja, a senhora Smith. Ela não lembra de quase nada que aconteceu essa manhã. Recorda apenas que foi atender uma mulher, e acha que depois teve um desmaio. Quando acordou, a moça já estava morta.”
- “Henry, este caso é muito parecido com uma série de assassinatos acontecidos muitos anos atrás, casos nunca resolvidos que eu estou investigando”, diz Morris.
- “Acha que pode haver um serial killer envolvido?”
- “Não sei. Olhe, você é casado com Paige, deve estar se acostumando com essas coisas... Eu suspeito que as mortes possam ter algum motivo sobrenatural.”
Henry não parece surpreso.
- “Vou te manter informado de tudo que eu descobrir. Quer conversar com a senhora Smith?”
Os dois seguem para o local onde está a testemunha, que olha para tudo com uma expressão de espanto no rosto.
3.
Enquanto Henry e Darryl conversam com a senhora Smith, o fantasma de Mila tenta sem sucesso chamar a atenção.
- “Ei, eu estou aqui! Olhem! Veja, bem na sua frente!”
- “Não adianta. Eles não podem te ouvir”.
Mila se vira e vê um rapaz da mesma idade dela, também fantasma.
- “Quem é você? O que está acontecendo?”
- “Eu sou o mesmo que você. Uma espécie de alma-penada.”
A jovem está em choque com a revelação.
- “Isso quer dizer que?..”
- “Sim, estamos mortos, eu e você. Ou, quase isso. Somos vítimas de uma bruxa que rouba nossa essência vital, e nos condena a vagar eternamente pela terra. À propósito: meu nome é William.”
O rapaz estica a mão e cumprimenta Mila, que ainda está incrédula com uma história tão bizarra.
- “Eu sou Mila. Você está dizendo que somos fantasmas?”
- “Em resumo, sim. A bruxa que atacou você foi a mesma que me matou dez anos atrás. Como nós, existem muitos. De tempos em tempos ela ataca jovens para roubar sua vitalidade. É assim que ela sobrevive.”
- “E o que você está fazendo aqui?”
- “Há muito tempo procuro uma forma de derrotar essa bruxa. Está vendo aquele homem?” William aponta para Morris. “Ele está investigando o meu, e uma série de outros assassinatos cometidos por ela. Tenho esperanças de poder ajudá-lo de alguma forma”.
Alheios a esse diálogo, os dois policiais terminam de interrogar a dona da loja.
- “Henry, preciso conversar com as irmãs sobre essas mortes. Hoje mesmo, se possível”, pede Darryl.
- “Vou ligar para Paige e marcar uma reunião na Mansão”, diz Henry.
- “Ei, eu estou aqui! Olhem! Veja, bem na sua frente!”
- “Não adianta. Eles não podem te ouvir”.
Mila se vira e vê um rapaz da mesma idade dela, também fantasma.
- “Quem é você? O que está acontecendo?”
- “Eu sou o mesmo que você. Uma espécie de alma-penada.”
A jovem está em choque com a revelação.
- “Isso quer dizer que?..”
- “Sim, estamos mortos, eu e você. Ou, quase isso. Somos vítimas de uma bruxa que rouba nossa essência vital, e nos condena a vagar eternamente pela terra. À propósito: meu nome é William.”
O rapaz estica a mão e cumprimenta Mila, que ainda está incrédula com uma história tão bizarra.
- “Eu sou Mila. Você está dizendo que somos fantasmas?”
- “Em resumo, sim. A bruxa que atacou você foi a mesma que me matou dez anos atrás. Como nós, existem muitos. De tempos em tempos ela ataca jovens para roubar sua vitalidade. É assim que ela sobrevive.”
- “E o que você está fazendo aqui?”
- “Há muito tempo procuro uma forma de derrotar essa bruxa. Está vendo aquele homem?” William aponta para Morris. “Ele está investigando o meu, e uma série de outros assassinatos cometidos por ela. Tenho esperanças de poder ajudá-lo de alguma forma”.
Alheios a esse diálogo, os dois policiais terminam de interrogar a dona da loja.
- “Henry, preciso conversar com as irmãs sobre essas mortes. Hoje mesmo, se possível”, pede Darryl.
- “Vou ligar para Paige e marcar uma reunião na Mansão”, diz Henry.
4.
Na sala da Mansão Halliwell, Paige e Phoebe esperam. Piper entra com uma bandeja cheia de salgadinhos recém saídos do forno, e um cheiro delicioso se espalha pelo ar.
- “O que é isso?”, pergunta Paige, esticando-se para o lado da bandeja com um olhar guloso.
- “Calma lá, são para receber o Morris. Faz muito tempo que não o vemos e ele merece boas-vindas!”
A campainha toca e Piper vai atender. Logo, ela volta acompanhada de Henry e Darryl Morris. Atrás deles, vêm os fantasmas de William e Mila. Mas ninguém, nem mesmo as encantadas, consegue vê-los.
As irmãs abrem sorrisos, e se levantam para abraçar o velho amigo.
- “Eu estava com muitas saudades de vocês três”, ele diz.
Depois dos cumprimentos, o detetive explica os motivos da sua volta a San Francisco.
- “Fui transferido para a divisão que investiga casos já arquivados. É uma última chance de fazer justiça.”
Henry complementa:
- “Darryl acha que pode haver algo de sobrenatural por trás de um assassinato que aconteceu essa manhã.”
Mas, enquanto eles conversam, Phoebe percebe alguma coisa estranha. Ela começa a sentir a presença dos dois fantasmas.
- “Desculpem interromper, mas... tem algo esquisito acontecendo por aqui!”
Ela olha pela sala, procurando de onde vem a sensação.
- “Tem alguém aqui dentro. Sinto uma energia, é como uma agitação no ar...”
Henry fica preocupado.
- “Phoebe, tem algo errado? Um demônio, talvez?”
- “Não... o que estou percebendo são sentimentos bem humanos. Confusão, medo, tristeza... e esperança! Tudo isso chegou aqui com vocês.”
Mila se agita com a possibilidade de poder ser vista, ou ao menos percebida por Phoebe. Mas William a segura pelo braço.
- “Espere... deixe que conversem, talvez descubram uma maneira de nos ajudar!”
Phoebe nota que a presença tem a ver com aquilo que os policiais vieram contar.
- “Continue, Darryl... conte mais sobre o que veio fazer aqui.”
- “São mortes em série, que acontecem de dez em dez anos” diz Morris, mostrando uma pasta com as informações de cada vítima. “Todas as vítimas são jovens que, por algum motivo, páram de respirar. Exames mostram os pulmões contraídos, como se algo tivesse aspirado todo o ar que estava dentro deles. Mas o parecer dos legistas nunca é conclusivo” explica o policial.
- “Uma delas aconteceu essa manhã”, diz Henry, mostrando o boletim de ocorrência da morte de Mila.
- “Phoebe, você acha que corremos algum risco, com essa presença que você está sentindo?” pergunta Piper.
- “Não, não querem nos fazer mal. Estamos seguras.”
- “Então, acho que devemos subir, e consultar o Livro das Sombras!”
Todos se dirigem para as escadas enquanto Paige, que ficou por último, rapidamente engole alguns dos quitutes da bandeja em cima da mesa.
- “O que é isso?”, pergunta Paige, esticando-se para o lado da bandeja com um olhar guloso.
- “Calma lá, são para receber o Morris. Faz muito tempo que não o vemos e ele merece boas-vindas!”
A campainha toca e Piper vai atender. Logo, ela volta acompanhada de Henry e Darryl Morris. Atrás deles, vêm os fantasmas de William e Mila. Mas ninguém, nem mesmo as encantadas, consegue vê-los.
As irmãs abrem sorrisos, e se levantam para abraçar o velho amigo.
- “Eu estava com muitas saudades de vocês três”, ele diz.
Depois dos cumprimentos, o detetive explica os motivos da sua volta a San Francisco.
- “Fui transferido para a divisão que investiga casos já arquivados. É uma última chance de fazer justiça.”
Henry complementa:
- “Darryl acha que pode haver algo de sobrenatural por trás de um assassinato que aconteceu essa manhã.”
Mas, enquanto eles conversam, Phoebe percebe alguma coisa estranha. Ela começa a sentir a presença dos dois fantasmas.
- “Desculpem interromper, mas... tem algo esquisito acontecendo por aqui!”
Ela olha pela sala, procurando de onde vem a sensação.
- “Tem alguém aqui dentro. Sinto uma energia, é como uma agitação no ar...”
Henry fica preocupado.
- “Phoebe, tem algo errado? Um demônio, talvez?”
- “Não... o que estou percebendo são sentimentos bem humanos. Confusão, medo, tristeza... e esperança! Tudo isso chegou aqui com vocês.”
Mila se agita com a possibilidade de poder ser vista, ou ao menos percebida por Phoebe. Mas William a segura pelo braço.
- “Espere... deixe que conversem, talvez descubram uma maneira de nos ajudar!”
Phoebe nota que a presença tem a ver com aquilo que os policiais vieram contar.
- “Continue, Darryl... conte mais sobre o que veio fazer aqui.”
- “São mortes em série, que acontecem de dez em dez anos” diz Morris, mostrando uma pasta com as informações de cada vítima. “Todas as vítimas são jovens que, por algum motivo, páram de respirar. Exames mostram os pulmões contraídos, como se algo tivesse aspirado todo o ar que estava dentro deles. Mas o parecer dos legistas nunca é conclusivo” explica o policial.
- “Uma delas aconteceu essa manhã”, diz Henry, mostrando o boletim de ocorrência da morte de Mila.
- “Phoebe, você acha que corremos algum risco, com essa presença que você está sentindo?” pergunta Piper.
- “Não, não querem nos fazer mal. Estamos seguras.”
- “Então, acho que devemos subir, e consultar o Livro das Sombras!”
Todos se dirigem para as escadas enquanto Paige, que ficou por último, rapidamente engole alguns dos quitutes da bandeja em cima da mesa.
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